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Prêmio Earthshot 2025: Por que o mundo vai olhar para o Brasil em novembro

  • Foto do escritor: Amanda Braga
    Amanda Braga
  • 26 de jun.
  • 2 min de leitura

Era noite de domingo, e como quem não espera nada de novo num noticiário, fui surpreendida por uma pauta que me prendeu do início ao fim.


O Fantástico anunciava que o Prêmio Earthshot 2025 será realizado em novembro, aqui no Brasil, no Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro. Confesso: nunca tinha ouvido falar sobre essa premiação. Mas bastou ouvir o Príncipe William elogiar a criatividade dos brasileiros e falar, com tanto entusiasmo, sobre o poder da inovação sustentável, que algo em mim despertou.


Vista panorâmica do Rio de Janeiro com o Cristo Redentor ao fundo, promovendo o Earthshot Prize 2025 que será realizado no Museu do Amanhã.
Imagem - Ocean Impact Organization

Foi ali que comecei a puxar o fio para conhecer mais.


Descobri que o O Prêmio Earthshot foi criado pelo Príncipe William, Duque de Cambridge. Ele lançou o Earthshot Prize em 2020 com o objetivo de premiar e impulsionar soluções inovadoras para os maiores desafios ambientais globais, como mudança climática, perda de biodiversidade e poluição.


Um prêmio internacional, com propostas que vão muito além de tecnologia, se trata de reimaginar o mundo. E pela primeira vez, essa premiação chega à América Latina. Chega ao Brasil.


Curiosa, fui atrás de saber quem foram os vencedores da primeira edição, lá em 2021. E o que encontrei foi, no mínimo, inspirador: projetos que convertem plástico em blocos de construção, tecnologias que limpam oceanos e ideias que transformam resíduos em soluções viáveis para o cotidiano de comunidades inteiras. Pequenas revoluções, criadas com propósito.


Para o Earthshot Prize 2025, as cinco categorias que concorreram ao prêmio são:


  • Proteger e restaurar a natureza

  • Limpar o nosso ar

  • Reviver os nossos oceanos

  • Construir um mundo sem desperdício

  • Consertar o nosso clima


Infográfico dos cinco objetivos do Earthshot Prize: proteger a natureza, limpar o ar, reviver os oceanos, construir um mundo sem desperdício e consertar o clima.
Imagem - World Economic Forum

Cada vencedor recebe £1 milhão para escalar sua solução, além de um ano de apoio através do programa Earthshot Fellowship.


Mas o que mais me chamou atenção foi o tom da premiação. Não é sobre glamour, nem sobre status. É sobre urgência. Sobre o agora. Sobre como podemos usar o que já temos, natureza, ciência, ancestralidade e criatividade, para construir novos futuros possíveis.


E ver o Brasil como palco dessa próxima edição não é apenas um detalhe geográfico. É uma mensagem. Um reconhecimento da potência que temos em inovação, biodiversidade, talento e território.


Ver líderes globais voltando seus olhos para o nosso país, reconhecendo nossas soluções e valorizando nossas iniciativas... é como se o mundo dissesse, pela primeira vez em muito tempo: “a gente quer ouvir o que vocês têm a dizer”.



Ainda faltam alguns meses para novembro. Mas minha cabeça já está fervilhando de reflexões, referências, ideias.


Porque se esse prêmio me ensinou algo logo de cara: que grandes transformações começam assim, com um olhar atento, uma faísca de curiosidade e a coragem de imaginar diferente.



E você? Já conhecia o Earthshot? Se quiser saber mais, segue o link oficial da página para você explorar todas as novidades, projetos vencedores e acompanhar essa jornada incrível até novembro.



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