Comecei a estudar arquitetura sustentável e descobri uma nova forma de projetar com propósito
- Amanda Braga
- 30 de jun.
- 3 min de leitura
Era pra ser apenas mais um story patrocinado, mas naquele dia, foi como se a arquitetura tivesse me dado um leve empurrão no ombro e sussurrado: “ei, olha isso aqui”.
Vi o nome da UGREEN. Já conhecia o perfil, seguia fazia um tempo. Sempre admirei os posts sobre sustentabilidade na construção, materiais ecológicos, ideias que abrem caminho. Mas confesso que nunca tinha parado pra me aprofundar de verdade. Talvez porque eu ainda esteja no início da faculdade. Segundo semestre, pra ser mais precisa. Só que algo nesse anúncio do Workshop de Arquitetura Sustentável me chamou.
Me inscrevi.

E foram três dias de workshop, totalizando mais de 6 horas de aula online. Três dias de um universo novo se abrindo diante de mim, como se uma porta tivesse sido destrancada pela primeira vez.
Sempre me interessei por arquitetura sustentável, com propósito. Tinha aquele conhecimento mais conhecido: construções com terra, reaproveitamento da água da chuva, fossas ecológicas, telhados verdes, composteiras. Mas o que vi nesse workshop me mostrou que o buraco é muito mais fundo. E incrivelmente mais fascinante.
Aprendi, por exemplo, sobre a descarbonização da construção civil. Nunca tinha ouvido esse termo antes. Mas fez tanto sentido. Descobri que quase 40% das emissões globais de CO2 vêm justamente da nossa área. Construir polui. E muito. E é urgente pensar em formas de fazer diferente.

Fiquei encantada com os softwares que foram apresentados. O primeiro foi o Climate Consultant. Ele analisa dados climáticos de cidades do mundo todo. Sim, dados reais, que podemos baixar e usar desde o início do projeto. A partir disso, o próprio programa já propõe soluções sustentáveis para aquela região. Isso me fez refletir sobre como o clima e o conforto térmico precisam ser prioridade, não complemento.

Depois veio o DIALux, um software para projetar a iluminação dos ambientes. Ele simula tanto luz natural quanto artificial. Com ele, a gente consegue planejar desde o tamanho das janelas até o posicionamento de cada ponto de luz. O impacto disso em sustentabilidade é enorme, porque otimiza recursos e aumenta o bem-estar.

E o que dizer do banco de materiais sustentáveis apresentado? Muitos deles com baixa ou nenhuma emissão de carbono. Outros com processos produtivos mais limpos, biodegradáveis, locais. Fiquei pensando como esse conhecimento poderia ser obrigatório nas formações em arquitetura e design.
Mas talvez o momento mais revelador pra mim tenha sido quando falaram de design biofílico.


Até então, eu achava que era apenas sobre trazer mais verde para os ambientes. Mas não é só sobre isso. É sobre criar atmosferas onde o ser humano se sinta conectado com a natureza e com a vida.
É juntar cinco ou mais estratégias sensoriais e emocionais de forma integrada. Luz, sons, texturas, formas, ventilação, contato visual com árvores, água, movimento... Isso me atravessou de um jeito forte. Me vi criando projetos que não apenas funcionam, mas que curam a alma.
No fundo, o workshop inteiro foi um chamado. Um reforço de que a arquitetura que quero viver é aquela que respeita o planeta, que acolhe, que transforma, que cura.
E mesmo estando tão no início da minha jornada, algo dentro de mim já sabe: esse é o caminho.
Se você também sente essa inquietação por fazer diferente, talvez valha a pena dar uma olhada no que a UGREEN está construindo.
E se quiser explorar mais sobre o workshop e as ferramentas que mencionei, deixo aqui o link oficial da UGREEN. Vale cada minuto.
Abaixo, compartilho o resumo de cada uma das três aulas do workshop, com os principais pontos abordados e que expandiram minha visão sobre a arquitetura sustentável:
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